Jardim Elisa Baptista de Sousa Pedroso

O Jardim Elisa Baptista de Sousa Pedroso pertencia aos mesmo terreno onde se encontra a Assembleia da República – antiga cerca conventual do Mosteiro de São Bento – quando, em 1911, foi excluído desta área. O muro que o separa ainda permanece a Este do jardim, ocultando a área privada da instituição nacional.

A passagem da Rua da Imprensa à Estrela a todo o comprimento do jardim garantiu-lhe a denominação popular de Jardim da Imprensa. Curiosamente, também é conhecido por Jardim Salazar.

O jardim ocupa uma área triangular plana, de 4.500 metros quadrados, numa paisagem bastante serena e harmoniosa, ainda que habite no coração de Lisboa. As árvores erguem-se em força e folhosas sobre os canteiros relvados, exagerando o verde do jardim que só desvanece nos trilhos claros da calçada portuguesa.

No vértice Oeste há um lago e uma fonte sobre piso empedrado, superior ao restante espaço. Ao centro destacam-se as brincadeiras das crianças num excelente parque infantil.

Por todo o lado encontramos os convidativos bancos de jardim para sentar e absorver a tranquilidade do ambiente. É um espaço essencialmente urbano, sem interesse turístico, mas que proporciona grande descanso e lazer aos moradores dos bairros mais próximos.

O facto histórico mais curioso do jardim tem que ver com a remoção da escultura de Leopoldo de Almeida As Mulheres Portuguesas Gratas a Salazar após a Revolução de 25 de Abril, uma obra que enaltecia a ausência de Portugal da Segunda Grande Guerra Mundial.

O jardim homenageia a pianista portuguesa Elisa Baptista de Sousa Pedroso que divulgou a música portuguesa a nível internacional.