Jardins do Palácio dos Marquêses de Fronteira

Os Jardins do Palácio dos Marqueses Fronteira, integrados dentro dos muros do palácio, são os belos jardins à italiana da residência sazonal de Dom João de Mascarenhas, 1º Marquês de fronteira, por ele mandada erguer e inaugurada em 1672.

Este magnífico edifício do século XVII situado na encosta Norte do Parque Natural de Monsanto possui dois espaços ajardinados: o Jardim Formal ou Jardim Grande, e o Jardim de Vénus ou Jardim de Cima.

O primeiro, com 4.500 metros quadrados, surpreende o visitante pela intensidade dos desenhos geométricos de buxo em redor de uma fonte central. Em oposição ao terraço que introduz o jardim, surge outro complexo com terraço, escadaria e tanque, decorados por um dos mais valiosos espólios de azulejaria do mundo.

O Jardim de Vénus consagra-se numa área de 1.600 metros quadrados a Sudoeste do anterior jardim, num espaço muito mais abrigado do sol pela densidade do arvoredo. Novamente, uma fonte central e desenhos geométricos de buxo definem a beleza do local, no entanto, não se equiparam à imponência do Jardim Formal.

Visitar estes jardins é conhecer uma parte da história da burguesia portuguesa do século XVII e das suas casas de campo. Este palácio é, provavelmente, um dos melhores exemplos do modo como a arquitectura daquela época se relacionava com a meteorologia solarenga de Lisboa.